Obra da Usina Baixo Iguaçu encerra mais uma etapa
Uma parte da água do Rio Iguaçu já está passando pelas comportas do vertedouro da futura hidrelétrica Baixo Iguaçu. O consórcio construtor da obra de R$ 1,6 bilhão, formado por Copel e Neoenergia, iniciou nesta semana a remoção das ensecadeiras, barreiras de rocha e terra que isolam o empreendimento para permitir a construção da casa de força e do vertedouro.
A usina se encontra em fase final de execução entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques.
As ensecadeiras funcionaram como barreiras temporárias para conter a água em um trecho do leito do rio junto à margem esquerda, pertencente ao município de Capanema. A partir de agora, toda a água do Rio Iguaçu será gradativamente forçada a passar pelas 16 comportas do vertedouro, permitindo que o consórcio construa a parte restante da barragem, na margem direita, em Capitão Leônidas Marques.
A etapa de remoção das ensecadeiras deve ser concluída até o final deste mês. Apenas mais quatro meses serão necessários para a construção do restante da barragem, que empregará a técnica de enrocamento com núcleo de argila ao longo de 400 metros.
Em outra frente de trabalho, continuam em andamento as obras de implantação da linha de transmissão que vai conectar Baixo Iguaçu à subestação Cascavel Oeste, passando pelos municípios de Capitão Leônidas Marques, Lindoeste e Santa Tereza do Oeste. Os 60 quilômetros de extensão da linha serão sustentados por 136 torres metálicas. A energia será transmitida na tensão de 230 mil volts.
Com potência instalada de 350 MW, a Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu deve começar em dezembro a gerar energia equivalente ao consumo de um milhão de pessoas. Seu reservatório de pouco mais de 30 km² de superfície margeará também os municípios de Realeza, Planalto e Nova Prata do Iguaçu.
Fonte e Fotos; Assessoria